Loucura é querer resultados diferentes fazendo tudo exatamente igual”, já dizia Albert Einstein. Há décadas trabalhando com as constelações, comprovamos que isso é especialmente verdadeiro quando se trata de realizar as conquistas que tanto almejamos.

A boa notícia é que, embora as atitudes que levam à autossabotagem sejam muitas, a raiz delas não muda muito. A má notícia é que essa raiz é, na maioria das vezes, inconsciente. É preciso certo empenho para querer percebê-la e transformá-la.

Se você chegou até aqui, certamente quer mudar isso, não é mesmo? Então fique atento a essas três posturas para tirar de sua vida. Os resultados podem ser surpreendentes.

1ª postura – O salvador

É aquela pessoa que, por amor, tenta ajudar todo mundo da família: o que tem algum vício, dar palpite na vida dos pais, ser uma mãe melhor para o irmão etc. Mas se esquece que tem o amor que cura e o amor que adoece.

Toda vez que queremos salvar alguém, tentando ser para ele aquilo que não apenas nós mesmos (apenas o filho, o tio, o irmão), o nosso lugar está vazio, não tem ninguém ali para trabalhar em nossos sonhos. E, o que complica ainda mais, corremos o risco de comprometer nossa saúde.

Como uma formiga, carregue apenas a sua folha.

2ª postura – O acusador

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Chega um momento em que precisamos nos perguntar: “quero ser feliz ou ter razão?”. Se o objetivo for a felicidade, é preciso parar de julgar o outro, mais especificamente nossos pais.

Toda vez que julgamos nossos pais, tendemos, inconscientemente, a criar um mecanismo para compensar esse julgamento. Como? Repetindo o que eles fizeram, criando situações de muita infelicidade como forma de punir a nós mesmos ou os punir.

Seus pais lhe deram a vida. Tudo bem se permitir amá-los como eles foram.

3ª postura – O autossuficiente

Para receber, é preciso pedir. Para pedir, é preciso se reconhecer vulnerável. Para se reconhecer vulnerável, é preciso humildade.

As situações repetitivas, e que nos causam sofrimento, podem dar uma pista de onde estamos escondendo nossa vulnerabilidade. Pergunte-se: será que cobro do outro, da vida, aquilo que não admito precisar?

Assumir suas vulnerabilidades não faz de você uma pessoa mais fraca. Só mais consciente de suas necessidades.

E então? Você se identificou com esses comportamentos? Experimente mudar.

“Nunca é tarde para se ter uma infância feliz”

(Milton Erickson)