“Tomar a força de nossos ancestrais é indispensável para sermos donos de nosso futuro.”
Mario Koziner
Em cada passo que damos, estamos caminhando lado a lado com aqueles que vieram antes de nós. Eles estão presentes em nossa herança genética, em nossos traços de personalidade e, possivelmente, nas escolhas que fazemos.
Somos nós mesmos, mas também somos os reflexos de nossos ancestrais, suas histórias entrelaçadas em nossa própria narrativa de vida.
Apesar disso, temos nossos próprio caminho e podemos mudar os padrões que nos causam sofrimento ou nos limitam, nos tornando, assim, autores de nossa história.
A artista Ashley Gilreath, com a sensibilidade e maestria de suas obras – especialmente o impactante trabalho “I Am Who They Were” (“Eu sou quem eles foram”) –, nos transporta para as narrativas por trás de cada herança, como caminhos para compreendermos a nós mesmos.
Segundo Ashley, fotografias e outros artefatos, apesar de se deteriorarem com o tempo, podem ser pontos de referência de nossa história familiar e nos ajudar a entender como nos relacionamos uns com os outros.
Nas constelações, também trabalhamos com imagens. Ao mergulharmos no campo familiar, adquirimos uma perspectiva única sobre a história que nos trouxe até aqui. Então, percebemos que essa jornada transcende a individualidade.
Por essa perspectiva, ganhamos consciência das lutas, triunfos, falhas e virtudes de nossa linhagem. Com humanidade e sem julgamentos, podem, enfim, aceitar tudo como foi e nos reconciliar com o passado.
Como honramos nossos pais hoje?
Um primeiro passo é valorizar nossas origens, reconhecendo que somos parte de uma história contínua, um fio entrelaçado na grande tapeçaria ou colar…
Mas a maior honra que podemos prestar aos nossos pais e ancestrais, certamente, é viver uma vida autêntica e significativa. É nos permitirmos realizar nossos sonhos e aspirações mais profundos, reconhecendo que somos um elo valioso nessa corrente de vida.
E você? Tem conseguido tomar a força de seus ancestrais? Quer começar a fazer esse caminho? Nesse vídeo, o professor Mario te conduz por um exercício profundo: “Resgatando a força de um ancestral.”