Qual profissão escolher? Com quem se relacionar? É hora de ter um filho? É hora de começar um novo empreendimento?Nem sempre é fácil decidir ou ter uma segunda chance. Então, como fazer a melhor escolha?

 

A vida, como diz o ditado, é feita de escolhas. Mesmo quando nos abstemos de decidir por um caminho, quando optamos pela isenção, estamos escolhendo.

Então, diante do imprevisível, que é o material da própria vida, diante da impossibilidade de ter certezas absolutas, como tomar a decisão mais certa, aquela que não nos levará, necessariamente, aos caminhos mais simples ou fáceis, mas, sim, às experiências mais ricas e plenas? 

O primeiro passo é ficarmos atentos às atitudes que costumam nos conduzir ao erro. Aqui vamos às mais praticadas:

 

1. Levar em conta o desejo dos outros

Crescemos ouvindo que os pais sabem o que é melhor para nós, como devemos nos comportar ou viver. Isso faz sentido até certa idade, mas, ao sairmos da infância, precisamos de autoestima e autonomia para fazer nossas próprias escolhas.

Ninguém – pais, professores, terapeuta, mentor espiritual (independentemente da religião), sociedade, cartomante ou mapa astral – pode responder por nós. Quando muito, eles podem nos orientar em nossa própria busca.

Como nas histórias em que o herói percorre o mundo em busca de um tesouro e, no final, descobre que ele sempre esteve no próprio quintal, é dentro de nós que vamos encontrar a nossa essência, o desejo de nossa alma. E essa descoberta é parte de nossa jornada de vida.

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2. Não estar consciente dos padrões que ocasionam sofrimento familiar

Há outra condição que pode nos impedir de fazer escolhas que nos conduzam ao nosso próprio destino: seguir o destino de outra pessoa. Em nosso inconsciente, levamos memórias de nosso passado familiar e podemos acabar reiterando-as.

Segundo Bert Hellinger, criador das constelações familiares, nós tendemos a repetir dinâmicas ocultas de nossa família de origem. Assim, inconscientemente, acabamos fazendo escolhas para honrar os destinos de nossos antepassados, sem saber (entenda melhor essa dinâmica clicando aqui).

Sem perceber, repetimos fracassos, dores, doenças como uma forma de pertencer à família. Atente-se aos padrões.

+ A importância de conhecer nossa origem

 

3. Não se autorresponsabilizar

É certo que os traumas ou situações complexas que passamos podem impactar profundamente na forma como vemos o mundo e nas escolhas que fazemos. Entretanto essas experiências não podem ser o único fio com o qual tecemos nossa história.

Podemos trocar a pergunta:  “por que tive que passar por tudo isso?” por “o que faço com o que vivi?”.  Quando mudamos o foco, abrem-se diante de nós muitas possibilidades.

Com a primeira pergunta, nos colocamos como vítimas, papel onde há pouca ou quase nenhuma saída. Com a segunda, nos colocamos como responsáveis pelo que faremos dali por diante. Nesse lugar, temos força, porque nos vemos como responsáveis pelo próprio destino, sem julgar, sem culpar ninguém.

 

Como escolher o caminho certo?

Agora que você já entendeu que não há possibilidade de delegar ao outro a escolha dos caminhos a seguir, resta saber como buscar em si mesmo as melhores decisões.

Há muitas práticas que podem nos ajudar a ouvir nossa essência, isto é, a voz de nossa intuição. A meditação é uma delas que, entre outros benefícios, nos possibilita treinar essa escuta. Abaixo, propomos um exercício simples, mas que pode ajudar você a buscar em si mesmo as respostas que precisa. Você topa? Vamos lá!

  • Sente-se ou se deite em silêncio por alguns minutos.
  • Respire profundamente algumas vezes, inspirando pelo nariz, expirando pelo nariz e pela boca.
  • O que você precisa saber? Faça uma pergunta clara e objetiva.
  • Leve as duas mãos ao coração, escutando suas batidas.
  • Qual resposta o seu coração lhe dá?
  • Escute e aceite.

Se a resposta veio do coração, e não da sua mente, ela será simples, rápida, sem explicações ou argumentos. Ela é como um sopro, uma intuição. Você saberá reconhecer.

No Podcast Colorin Colorado (Spotify), disponibilizamos diversos exercícios de meditação, além de contos narrados. Clique aqui para acessar.

Conseguiu encontrar uma resposta? Conte pra gente como foi seu exercício!