Recentemente, personalidades como Anitta, Preta Gil, Letícia Sabatella e Maíra Cardi têm vindo a público compartilhar suas experiências transformadoras com as constelações familiares. Mas o que exatamente envolve essa prática e qual o impacto que ela pode ter em nossas vidas?

Originária de uma palavra alemã que significa “colocação familiar”, a constelação familiar é uma abordagem que visa identificar a origem de problemas e conflitos a partir das dinâmicas familiares do indivíduo.

Anitta – problemas de saúde e familiares

Além de buscar respostas para causas de problemas físicos, as pessoas recorrem às constelações para obter maior clareza em suas carreiras, entender melhor as dinâmicas de seus relacionamentos e, inclusive, de determinados problemas de saúde. Foi o caso da cantora Anitta.

“Há exatamente um ano, resolvi várias questões, principalmente de saúde, com a constelação familiar.  (…) Hoje não tem assuntos que meu pai e minha mãe não conversem.”

Em uma conversa com o jornal “O Globo”, Anitta compartilhou que, por recomendação de sua amiga e também cantora Ludmila, ela decidiu consultar-se com uma terapeuta especializada em constelações familiares, entre outras abordagens.

“Há exatamente um ano, resolvi várias questões, principalmente de saúde, com a constelação familiar. Eu estava muito doente, com suspeita de câncer, tumor no pulmão, bexiga comprometida… Fiz tratamentos, diálise. Ninguém conseguia descobrir o que era. Achei que ia morrer, empacotar. Já estava escrevendo o testamento e decidindo o que fazer com as músicas. Fiquei cinco meses sem trabalhar, toda vez que tentava voltar, passava mal, precisava de oxigênio. (…)Eu me curei quando comecei a me tratar mental e energeticamente”, contou a cantora.

Como as constelações podem dar certo

As constelações partem da ideia (apoiada por pesquisas) de que padrões de comportamento e  traumas  vividos por nossos antepassados podem se perpetuar ao longo das gerações; na maior parte das vezes, de maneira inconsciente.

Assim como apontam os estudos, não é exatamente os traumas que nós herdamos de nossos antepassados, mas a visão de mundo  que eles geraram em membros das gerações anteriores. Nesse contexto, a abordagem funcionaria não como um método de cura, mas como um “raio-x” desses padrões, que trazem à luz a origem do problema, os “emaranhamentos“.

O restante do trabalho fica por conta do próprio cliente, já que o sucesso de uma constelação depende de sua capacidade de mudar sua postura interna. Por exemplo, incluindo um membro que estava excluído, ocupando o seu lugar no sistema (veja vídeo abaixo sobre as ordens do amor) etc. Assim, diante do que “vemos”, temos a oportunidade de reinterpretar nossa relação com o legado de nossos antepassados, permitindo-nos avançar com maior liberdade, aceitação e entendimento.

Parabéns à Anitta que, certamente, fez muito bem a parte dela com aquilo que viu por meio das constelações.

Conheça mais sobre a abordagem das constelações no vídeo abaixo.