Talvez sua história não seja tão dramática quanto à de Glória, protagonista do filme “O que eu fiz para merecer isso?” (Pedro Almodóvar, 1984), que trabalha em vários lugares para conseguir se manter, tem um marido abusivo (que ela mata acidentalmente), um filho adolescente traficante, uma sogra ingrata, além de outros dissabores. Mas se você também se faz essa pergunta, talvez seja o momento de conhecer as regras da consciência sistêmica.
Regras do xadrez familiar
A universalidade de algumas leis naturais nos leva a pensar que não estamos soltos num completo caos. Isso serve também, de acordo com a abordagem sistêmico-fenomenológica, para a dinâmica dos relacionamentos: haveria uma ordem oculta que, se formos capazes de observá-las e respeitá-las, podemos viver melhor.
O físico norte-americano Richard Feynman, em sua busca por descobrir as leis naturais que regem o universo, faz a seguinte metáfora: “Imagine que o mundo seja uma gigantesca partida de xadrez sendo disputada pelos deuses, e que nós fazemos parte da audiência. Não sabemos quais são as regras do jogo; podemos apenas observar o seu desenrolar. Em princípio, se observarmos por tempo suficiente, descobriremos algumas regras. As regras do jogo é o que chamamos de física fundamental”.
As Ordens do Amor
No campo dos relacionamentos, o terapeuta alemão Bert Hellinger – cuja trajetória inclui formação em teologia, psicanálise, Teoria Geral dos Sistemas, quase duas décadas de convívio com os povos Zulus etc. – observou três “ordens” que, segundo ele, fazem parte da linguagem universal das relações humanas:
Hierarquia – quem veio antes em uma família ou grupo tem a precedência.
Pertencimento – todos os membros de um sistema familiar pertencem (inclusive os que odiamos, temos vergonha, não nascidos etc.).
Dar e tomar – equilíbrio entre aquilo que damos e aquilo que “tomamos” do outro (usamos o verbo “tomar” como alternativa ao “receber”, que sugere mais passividade).
Segundo Hellinger, essas três ordens pertencem ao campo da “consciência sistêmica”. Quando violadas, o sistema entra desequilíbrio e seus membros, de um modo ou de outro, tentam fazer uma reparação. Como? Quase sempre perpetuando padrões de dor e sofrimento da família.
E você?
Sim, você também está sob a influência das ordens sistêmicas. Observe seus relacionamentos pessoais e profissionais, ou os problemas de saúde e destinos trágicos de sua família. Você sente que há um padrão que se repete? Em muitos casos, você pode fazer algo para se libertar desses ciclos, se quiser.
Para entender como essas ordens sistêmicas atuam em nossa vida e como incluí-las em nossas atitudes e postura interna, faça o curso de Constelação Familiar – Introdução à Visão Sistêmica!
No curso, o prof. Mario Koziner explica de maneira profunda e didática, as três ordens do amor, além de ensinar as bases da constelação familiar e da visão sistêmica.
Essa semana o curso está com bônus e descontos exclusivos de Black Friday! Clique aqui para saber mais e iniciar sua transformação por meio da constelação sistêmica.
Por Adriana Bernardino.