Quando você muda sua perspectiva, você muda sua vida.

Se você costuma repetir coisas do tipo: “dinheiro é sujo”, “homens não choram“, “mulheres são frágeis” etc., pode estar reproduzindo uma crença limitante. Todos nós temos algumas – ou várias – delas.

Crenças limitantes são julgamentos que fazemos sobre nós mesmos ou sobre as outras pessoas, e que podem ser um forte obstáculo, uma espécie de barreira mental, ao nosso desenvolvimento e à concretização de nossos sonhos.

Frequentemente, começamos a formar nossas crenças desde a infância com as ideias que ouvimos em nossa família, entre os amigos do bairro, da igreja, da escola; nos grupos aos quais pertencemos – e que gostaríamos de continuar pertencendo.

Graças à repetição dessas crenças por anos e anos, elas vão se solidificando a ponto de, em muitos casos, não as percebermos separadas da ideia de quem somos. Assim, seria simplista imaginar que podemos descontruir essa repetição do dia para noite, mudando uma frase, por exemplo.

Crenças e padrões familiares

As crenças têm um papel importante na repetição de padrões familiares. Como já dissemos, repetimos crenças para  nos mantermos leais ao nosso sistema familiar e, assim, garantirmos o nosso pertencimento. Deixar uma crença para trás, mesmo que ela nos faça sofrer (“você nunca vai ser amado”, por exemplo) nem sempre é fácil, porque exige de nós um pouco de “consciência pesada” para fazer diferente do que nosso pais ou antepassados fizeram ou acreditavam.

Por isso, faz parte de nosso curso de formação em constelações familiares estudar a estrutura das crenças com mais profundidade e, também , estratégias para desconstruí-las. Identificá-las  é um primeiro passo. Em seguida, podemos começar a construir e experimentar novas ideias que, no dia a dia, possam se mostrar diferentes daquelas que sempre acreditamos.

Mudar o padrão de linguagem que usamos para fortalecer nossas crenças limitantes é, com vivências práticas, um elemento importante para ajudar a estabelecer crenças mais fortalecedora.

Aqui vão algumas delas:

  1. De “vou tentar” para “vou me dedicar e alcançar meu objetivo”.
  2. De “não posso” para “encontro soluções e supero desafios”.
  3. De “sempre” para “em alguns momentos, mas estou crescendo e me desenvolvendo”.
  4. De “se apenas” para “estou comprometido em aprender e crescer”.
  5. De “mas” para “e também, posso considerar diferentes perspectivas”.

Neste vídeo, o professor Mario ajuda uma aluna a identificar uma crença limitante. Assista! Ele pode te ajudar em sua jornada também.